domingo, 1 de fevereiro de 2009

Se...



Tantos se's, tantas incertezas e tantas duvidas que ficaram por esclarecer.
Gostava imenso de te ter conhecido, de te ter beijado, de te ter dito que eras a melhor avó de sempre.
Sinto-me orgulhosa quando me dizem que sou igual a ti. O cabelo, o feitio, o corpo, as feições.
Tanta coisa. Serias tu a minha felicidade?
Talvez se ainda fosses viva, tudo seria diferente. Provavelmente não estaria longe dos que gosto, não precisava de coisas inúteis que agora preciso.
Fazes me falta. Mesmo sem te ter conhecido tenho a certeza que eras a melhor pessoa do mundo. Quando pergunto á mãe como tu eras, ela diz me que eras igual a mim mas tinhas apenas um se não...Casaste-te com o cobarde a quem chamam de meu avô.
Eu sei que foi ele quem te destruiu, quem te fez sofrer, quem te levou á miserável morte. Não o consigo perdoar por isso.
Ainda hoje quando vou ao cemitério e vejo a tua fotografia na lápide, olho bem para ela e penso como seria feliz contigo.
Lembro me também de ser pequenina e pôr sempre uma flor junto a ti, junto á maravilhosa avó que nunca conheci.
Guardo sempre o teu ultimo presente comigo. Com ele sinto-me em paz, com os anjos, contigo.
Não sei onde estás, o que fazes, o que sentes, mas estejas onde estiveres sei que olhas por mim.
Se me visses, se me tocasses, se...

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