terça-feira, 24 de fevereiro de 2009


Apanhei o comboio da aventura, segui sem medo na carruagem enganada. Cheguei a meio do caminho, perdi-me, perdi-me nas escadas rolantes que não me levavam a lado nenhum. Finalmente Apanhei o outro comboio, o que me levava até à metade do teu amor que hoje me pertence. Com beijos, abraços, sorrisos, selámos as duvidas que nos restavam. Selamos qualquer dor, qualquer injustiça que anteriormente houvesse. Seguimos em frente os dois, pelo caminho que ia dar mais rápido à nossa felicidade, o caminho pelo qual esperámos tanto tempo. O caminho que antes estava selado por cancelas que ninguém nos deixava abrir. Acabámos a caminhada nesse dia. Eu voltei a apanhar o comboio, segui em frente para trás. Para o sitio onde sou feliz, ou melhor, onde tento ser feliz sem a tua presença.
Voltei ao oriente, mas não me perdi. Subi as escadas que desta vez me levaram ao comboio que por fim me levou a casa. Finalmente cheguei, sem ti ao meu lado, mas contigo no coração. Cheguei e pensei nos erros que cometi, nos beijos que podia ter dado e que não dei, nas palavras que te poderia ter dito e não disse, mas apesar disso estou feliz.
Agora pergunto, valeu a pena? Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.

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