segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Confiança?


"Confiar em outro é muitas vezes considerado acto de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança."
Se isto é verdade, serei eu um humano? Sentirei eu amizade ou amor para contigo?
Apesar de saber bem que te amo mais que tudo, não sei bem porquê, o teu jeito de ser, a forma de como nos conhecemos, és importante e sabes bem disso. Desculpa se não confio em ti como gostarias, até eu gostaria de confiar mais em ti, mas não consigo, não consigo mesmo, pelo menos por agora!
Mesmo com as palavras caras que nunca me dizes, com os sussurros que nunca sussurraste, com os beijos que nunca me deste, eu não consigo.
Tu confias? Confias, que eu sei bem que sim. Mas confiarás tanto em mim como eu em ti?
Não confio totalmente em ti, mas e tu? Tu confias-me sequer um terço da tua confiança? Não sei, nunca estive contigo, nunca saberei se realmente a mereces na verdade. Mereces o meu amor, disso tenho a certeza, mas merecerás a minha confiança?
Não posso mentir, e digo a toda a gente, grito o mais alto que poder para todos ouvirem, escrevo até não haver papel para escrever, faço gestos até não ter mãos, pois não tenho medo de admitir que te amo, apesar de tudo, Amo-te!
Confio em ti, confio em nós dois!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008





Corre, foge, arrisca, sofre, sê feliz.

Mesmo se tudo correr mal, sorri.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Vida

Ao longo da vida sofremos inúmeras alterações físicas e psicológicas. Ainda bem, porque se isso não acontece-se provavelmente ainda éramos todos crianças. Mas não somos todos crianças na mesma? Se não somos porque continuamos a fazer coisas que não têm sentido? Porque fazemos perguntas que sabemos que ninguém nos vai responder? Porque temos medo quando não era suposto ter? Somos apenas crianças a brincar aos crescidos?
De uma coisa tenho a certeza, ninguém sabe responder acertadamente a todas estas questões.
Desde crianças aprendemos a sobreviver, não a viver, porque hoje em dia ninguém vive, sobrevive. Ao longo da aprendizagem a que chamamos vida, ensinam-nos não a viver, mas a adiantar a morte. Talvez estejam certos em adianta-la mas…e se na morte existe a verdadeira vida? E se depois da vida existe outra vida? Se assim for, espero que todos os que não conseguiram viver na terra, o façam na morte, seja lá onde ela for.
Enquanto sobrevivemos aprendemos a amar, bom nome deram ao sentimento de querer alguém, de poder beija-la até mais não e de poder dizer que essa pessoa é realmente a nossa alma gémea.
Podemos perguntar a uma centena de pessoas se gostam da vida que levam, mas apenas dez diriam que sim. Todos os dias essas centenas de pessoas lamentam os seus problemas como se isso fosse o fim do mundo, mas não era mais fácil parar de lamentar e passar à acção? Não?
Pensando bem, é difícil tornar estas palavras em actos, mas tem de ser, se não o que seria de nós se não agíssemos?
Podemos viver? Podemos, não podemos? Então do que estamos à espera?